terça-feira, 26 de maio de 2009

Ler...


Ler devia ser proibido
Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem.


A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social.


Não me deixam mentir os exemplos de Dom Quixote e Madame Bovary.


primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante.


Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.


Ler realmente não faz bem.


A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente.


Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram.


Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.


Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer.


Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer.


Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?


Ler pode provocar o inesperado.


Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos.


Ler pode gerar a invenção.


Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.


disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento.


Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.


Não, não deem mais livros às escolas.


Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente.


Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência.


Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.


Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verosimilhançahumanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verosimilhança.


Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam.


Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.


O mundo já vai por um bom caminho.

Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas.

É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo.


O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais.

Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova…

Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.

Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.


Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão

A leitura é obscena.

Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio.


A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias.


Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro.

Sim, a leitura devia ser proibida

GUIOMAR DE GRAMMONT

domingo, 24 de maio de 2009

Como podemos perceber os momentos em que se encontram os alunos em sua trajetória de leitura?

http://www.youtube.com/watch?v=2wK9lw2cehI


http://www.youtube.com/watch?v=RzR-ga8ke9U


http://www.youtube.com/watch?v=eNCUmVFz0SE


http://www.youtube.com/watch?v=85anC1wxGoA


http://www.youtube.com/watch?v=WiMcSsryCG0

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Comemoração do Dia das Mães na Escola


Hoje foi um dia muito especial porque comemoramos o Dia das Mães em nossa Escola.

As Mães desfilaram, brincaram, dançaram e cantaram com seus filhos.

Foram momentos de muita emoção e alegria.


Parabéns a todos que participaram !!!

Feliz Dia das Mães


A história da criação do Dia das Mães começa nos Estados Unidos, em maio de 1905, em uma pequena cidade do Estado da Virgínia Ocidental.

Foi lá que a filha de pastores Anna Jarvis e algumas amigas começaram um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães.

A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Para Anna, a data tinha um significado mais especial: homenagear a própria mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo ano.

Ann Marie tinha almejado um feriado especial para honrar as mães.

Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães.

A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado.

Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Em 1914, a celebração foi unificada nos Estados Unidos, sendo comemorado sempre no segundo domingo de maio.

Em pouco tempo, mais de 40 países adotaram a data.

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918.

Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou o feriado.

Mas Anna não foi a primeira a sugerir a criação do Dia das Mães.

Antes dela, em 1872, a escritora Julia Ward Howe chegou a organizar em Boston um encontro de mães dedicado à paz.

UM FELIZ DIA DAS MÃES PARA TODOS !!!!

Novo Blog: diariodoleitornapion.blogspot.com

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