quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Texto sobre as novas regras ortográficas


Uma professora de português pediu à amiga escritora que criasse um conto ou crônica utilizando as novas regras ortográficas para trabalhar com seus alunos adolescentes.
A escritora, depois de muito relutar, acabou cedendo aos insistentes apelos da amiga.

No dia da apresentação da aula, os alunos estavam mais dispersos que o normal. A professora chegou a pensar em mudar o tópico mas as férias estavam chegando e a matéria andava atrasada.

A crônica:

Como será daqui pra frente?
Elida Kronig

Estive vendo as novas regras da ortografia.
Na verdade, já tinha esbarrado com elas trilhares de vezes, mas apenas hoje que as danadas receberam uma educada atenção de minha parte. Devo confessar que não foi uma ação espontânea. Que eu me lembre, desde o ano retrasado que uma amiga me enche o saco para escrever a respeito. O faço com a esperança de que diminua o volume de e-mails e torpedos que ela me envia. Em suma, que as novas regras ortográficas a mantenham sossegada por um bom tempo.

Cai o trema!
Aliás, não cai... Dá uma tombadinha. Linguiça e pinguim ficam feios sem ele mas quantas pessoas conhecemos que utilizavam o trema a que eles tinham direito?
Essa espécie de "enfeiação" já vinha sendo adotada por 98% da população brasileira.
Resumindo, continua tudo como está.

Alfabeto com 26 letras?

O K e o W são moleza para qualquer internauta, que convive diariamente com Kb e Web-qualquercoisa.

A terceira nova letra de nosso alfabeto tornou-se comum com os animes japoneses, que tem a maioria de seus personagens e termos começando com y.
Esta regra tiramos de letra.
O hífen é outro que tomba mas não cai.
Aquele tracinho no meio das vogais, provocando um divórcio entre elas, vai embora.
As vogais agora convivem harmoniosamente na mesma palavra.
Auto-escola cansou da briga e passou a ser autoescola, auto-ajuda adotou autoajuda.

Agora, pasmem!

O que era impossível tornou-se realidade.
Contra-indicação, semi-árido e infra-estrutura viraram amantes, mais inseparáveis que nunca.
Só assinam contraindicação, semiárido e infraestrutura.
Quem será o estraga-prazer a querer afastá-los?
Epa!
E estraga-prazer, como fica?
Deixa eu fazer umas pesquisas básicas pela Internet.Huuummm...

Achei!Essas duas palavrinhas vivem ocupadíssimas, cada uma com suas próprias obrigações.
Explicam que a sociedade entre elas não passa de uma simples parceria. Nem quiseram se prolongar no assunto. Para deixar isso bem claro, vão manter o traço.
Na contra-mão, chega um paraquedista trazendo um paralama, um parachoque e um parabrisa - todos sem tracinho.

Joguei tudo no porta-malas pra vender no ferro-velho.

O paraquedista com cara de pão-de- mel ficou nervoso. Só acalmou quando o banhei com água-de-colônia numa banheira de hidromassagem.

Então os nomes compostos não usam mais hífen?
Não é bem assim.
Os passarinhos continuam com seus nomes: bem-te-vi, beija-flor.

As flores também permanecem como estão: mal-me-quer.

Por se achar a tal, a couve-flor recusou-se a retirar o tracinho e a delicada erva-doce nem está sabendo do que acontece no mundo do idioma português e vai continuar adotando o tracinho.

As cores apelaram com um papo estranho sobre estarem sofrendo discriminações sexuais e conseguiram na justiça, o direito de continuarem com o tracinho. Ficou tudo rosa-choque, vermelho-acobreado, lilás-médio...

As donas de casa quando souberam da vitória da comunidade GLS, criaram redes de novenas funcionando por 24hs, para que a feira não se unisse sem cerimônia aos dias da semana. Foram atendidas pelo próprio arcanjo Gabriel que fez uma aparição numa das reuniões, dando ordens ao estilo Tropa de Elite:
- Deixe o traço!
Deu certo. As irmãs segunda-feira, terça-feira e as demais, mantiveram o hífen.

Os médicos e militares fizeram um lobby, gastaram uma nota preta pra manter o tracinho. Alegaram que sairia mais caro mudar os receituários e refazer as fardas:
médico-cirurgião, tenente-coronel, capitão-do-mar.

Uma pequena pausa para a cultura, ocasionada pelo trauma de ler muitas pérolas do Enem e Vestibular. Só por precaução...

Almirante Barroso não tem tracinho. Assim era chamado Francisco Manuel Barroso da Silva. Sim, o cara era militar da Marinha Imperial. Foi ele quem conduziu a Armada Brasileira à vitória na Batalha do Riachuelo, durante a Guerra da Tríplice Aliança.
No centro do Rio de Janeiro há uma avenida com seu nome (Av. Almirante Barroso). Na praia do Flamengo, há um monumento, obra do escultor Correia Lima, em cuja base se encontram os seus restos mortais.

Fim da pausa!

Acho que algumas regras pra este tracinho, até que simpático, foram criadas por algum carioca apaixonado.
Será que Thiago Velloso e André Delacerda tiveram alguma participação nas novas regras?

O R no início das palavras vira RR na boca do carioca.
Não pronunciamos R (como em papiro, aresta e arara), pronunciamos RR (como em ferro, arraso e arremate).
Falamos rroldana e não roldana, rrodopio e não rodopio, rrebola e não rebola.
Pois bem, numa das tombada do hífen, o R dobra e deixa algumas palavras com jeito carioca de ser: autorretrato, antirreligioso, suprarrenal.

Será fácil lembrar desta regra. Se a palavra antes do tracinho (nem vou falar em prefixo) terminar com vogal e a palavra seguinte começar com R é só lembrar dos simpáticos e adoráveis cariocas.

Mais uma coisinha: a regra também vale para o S. Fico até sem graça de comentar isso, pois todos sabemos que o S é um invejoso que gosta de imitar o R em tudo.

Ante-sala vira antessala, extra-seco vira extrasseco e por aí vai...

Quem segurou mesmo o hífen, sem deixá-lo cair, foram
os sufixos terminados em R, que acompanham outra palavra iniciada com R, como em inter-regional e hiper-realista.

Estes tracinhos continuarão a infernizar os cariocas.

O pré-natal esteve tão feliz, rindo o tempo todo com o pós-parto de uma camela pré-histórica que ninguém teve coragem de tocar no tracinho deles.

Já o pró - um chato por natureza, foi completamente ignorado. Só assim manteve o tracinho: pró-labore, pró-desmatamento.

A vogal e o h não chegaram a nenhum acordo, mesmo com anos de terapia. Permanecem de cara virada um pro outro: anti-higiênico, anti-herói, anti-horário.

Estou começando a achar que as vogais são semi-hostis com as consoantes...

O interessante é que as vogais quando estão próximas umas das outras, não tem essa de arquiinimigas.
Fizeram lipo juntas e conquistaram uma silhueta antiinflacionária de microorganismo.
Sumiram todos os tracinhos, notaram?
Vogal-vogal, com as novas regras ficam magrinhas:
microondas, antiibérico, antiinflamatório, extraescolar...

Uma inovação interessante: - Podem esquecer o mixto , ele foi sumariamente despedido. Puseram o misto no lugar dele.

Fiquei bolada com essa exceção: o prefixo co não usa mais hífen.
Seguiu os exemplos de cooperação e coordenado, que sempre estiveram juntas.
Não estou me lembrando no momento, de nenhuma palavra que use co com tracinho.
Será que sempre escrevi errado?

Quem diria que o créu suplantaria a ideia!?

Teremos que nos acostumar com as ideias heroicas sem o acento agudo.

Rasparam também o acento da pobre coitada da jiboia.

O acento do créu continua porque tem o U logo depois.

Pelo menos a assembleia perdeu alguma coisa...

Resta o consolo em saber que continuamos vivendo tendo um belíssimo céu como chapéu.”


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Novas diretizes para a avaliação escolar na rede municipal


DECRETO N.º 30426 DE 26 DE JANEIRO DE 2009.


Estabelece diretrizes para a avaliação escolar na Rede Pública do Sistema Municipal de Ensino da Cidade do Rio de Janeiro para o ano de 2009 e dá outras providências.


O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor e, considerando que o sistema de ciclos, implementado a partir de 2000, foi tão somente expandido a novas séries;considerando todo o processo de análises e debates da experiência do Município do Rio de Janeiro, de outros municípios, estados e países, considerando o que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação; e, considerando a Indicação n.º 04/2007, do Conselho Municipal de Educação, aprovada por unanimidade de seus membros;


DECRETA


Art. 1.º A avaliação na Rede Municipal de Ensino será contínua, considerando-se o registro como instrumento fundamental para o acompanhamento do desenvolvimento e aprendizagem dos alunos.

Parágrafo único. Para os fins previstos neste Decreto, a avaliação, como processo, terá caráter formal, consolidada por meio de provas, testes, pesquisas, trabalhos em grupo e individuais, sem prescindir da autoavaliação, realizada sempre de forma dialógica.

Art. 2.º A avaliação do processo de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos do 1.º Ciclo de Formação, do 4.º ao 9.º ano do Ensino Fundamental e do Programa de Educação de Jovens e Adultos – PEJA – deverá ser expressa por meio dos seguintes conceitos:

I – MB = Muito Bom;

II – B = Bom;

III – R = Regular;

IV – I = Insuficiente.

§ 1.º A atribuição do conceito não exclui o registro significativo em cada disciplina.


§ 2.º No 1.º Ciclo de Formação, no 4.º e 5.º anos e no Programa de Educação de Jovens e Adultos I e II (PEJA I E II) será atribuído um conceito global ao aluno.


Art. 3.º Os conceitos determinados no Art. 2.º, que refletirão o desenvolvimento e a aprendizagem no período considerado para o Conselho de Classe (COC), deverão se constituir na síntese dos apontamentos realizados no Registro de Classe, observando-se os critérios abaixo relacionados:


I – Muito Bom (MB): atingiu os objetivos propostos para o período, não tendo necessitado de atividades específicas de recuperação paralela;

II – Bom (B): atingiu os objetivos propostos para o período, com participação eventual em atividades específicas de recuperação paralela;


III- Regular (R): atingiu parcialmente os objetivos propostos para o período, necessitando, constantemente, de recuperação paralela, com novas e diferenciadas atividades.


IV – Insuficiente (I): após a recuperação paralela, não atingiu os objetivos mínimos propostos para o período.

Art. 4.º O processo de avaliação dos alunos da Educação Infantil, do 1.º Ciclo de Formação, do 4.º ao 9.º ano do Ensino Fundamental, da Classe Especial e do Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA) deverá ser descrito no Registro de Classe.

§ 1.º Quando da realização de atividades de avaliação serão feitas anotações na ficha do aluno – que deverá sempre estar à disposição do professor – as quais, de acordo com as suas especificidades, deverão ser discutidas individualmente ou no coletivo do grupamento.

§ 2.º A Educação Infantil, em cada Creche e Unidade Escolar, deverá elaborar a forma de registro de avaliação, em consonância com o seu Projeto Político Pedagógico e com os pressupostos do Núcleo Curricular Básico Multieducação, não cabendo atribuição de conceitos, mas a análise do desenvolvimento e aprendizagem do aluno.

Art. 5.º O conceito atribuído no 1.º Ciclo de Formação, do 4.º ao 9.º ano do Ensino Fundamental e no Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA) deverá ser anotado no Boletim Escolar que deverá, obrigatoriamente, ser enviado aos pais ou responsáveis.

Art. 6.º Ao final do 1.º Ciclo de Formação e no final de cada ano escolar (4.º ao 9.º ano) do Ensino Fundamental deverá ser preenchida a Ficha de Avaliação, onde estarão contidos os objetivos propostos para o Ciclo e para cada ano escolar.

Art. 7.º O processo de avaliação dos alunos das classes especiais será expresso no Relatório de Acompanhamento que deverá ser enviado aos pais ou responsáveis.


Art. 8.º O processo de avaliação dos alunos com necessidades educacionais especiais, integrados em turmas regulares, será efetuado pelo professor regente em conjunto com o Professor Itinerante e/ou com o Professor da Sala de Recursos.

Parágrafo único. O aluno com necessidades educacionais especiais será avaliado, considerando-se as adaptações curriculares propostas, o que requer o estabelecimento de estratégias de avaliação diferenciadas.

Art. 9.º A Secretaria Municipal de Educação realizará, anualmente, avaliação de rede, visando monitorar e replanejar, sempre que necessário, as suas ações.

Art. 10. Deverão ser asseguradas atividades diversificadas de recuperação paralela aos alunos que apresentarem dificuldades durante o ano letivo, permitindo a experimentação de diferentes formas de ensino.


§ 1.º Tanto nos três períodos que constituem o 1.º Ciclo de Formação (Inicial, Intermediário e Final) quanto ao final de cada ano (4.º ao 9.º), deverão estar sinalizadas, em relatório, indicações do Conselho de Classe (último do ano) de atividades de recuperação a serem desenvolvidas, desde o início do ano letivo subseqüente, para todos os alunos que obtiveram conceitos R (Regular) e I (Insuficiente).

§ 2.º Ficará retido o aluno que obtiver conceito I (Insuficiente) tanto no final do 1.º Ciclo de Formação, quanto ao término de cada ano escolar (4.º ao 9.º ano).


Art. 11. O Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA), que possui caráter acelerativo, assegurará, ao final de cada Bloco, mais um período de estudo, desde que o Conselho de Classe aponte esta necessidade em parecer descritivo fundamentado.


§ 1.º O aluno poderá ser reclassificado a qualquer momento.


§ 2.º No programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA), o aluno será enturmado na Unidade mais adequada ao seu desenvolvimento, conforme indicação do Conselho de Classe.

§ 3.º No Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA), não haverá retenção nas Unidades durante o Bloco.

Art. 12. O aluno deve obter o mínimo de 75% de presença no total da carga horária prevista para cada período do 1.º Ciclo de Formação e para cada ano (4.º ao 9.º).


§ 1.º Após cada Conselho de Classe, a Unidade Escolar deverá dar ciência da frequência ao aluno e a seu responsável, mantendo em arquivo documento comprobatório.


§ 2.º Ao final de cada Conselho de Classe, a direção da Unidade Escolar, esgotados os procedimentos que lhe competem junto aos responsáveis, deverá comunicar ao Conselho Tutelar, ao Juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem mais do que 12,5% de faltas, cuja situação não tenha sido regularizada.


§ 3.º Nos casos de doenças graves que os impeçam de locomoção até a Unidade Escolar, conforme dispõe o Decreto-Lei n.º 1044/69, e de gravidez de risco, amparado pela Lei n.º 6202/75, atestados pelos Postos de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, os alunos terão direito a material de estudo ou atendimento domiciliar.


§ 4.º O aluno que não obtiver a frequência mínima anual prevista em lei, deverá permanecer no último período cursado.


Art. 13. A avaliação dos alunos da Educação Infantil deverá considerar a organização dos grupamentos por idade.


Parágrafo único. É de responsabilidade da Creche e da Unidade Escolar a apresentação dos registros e a discussão dos mesmos com os responsáveis.

Art. 14. A avaliação dos alunos das classes especiais deverá prever uma progressão contínua, considerando-se a organização dos diferentes níveis, não cabendo, portanto, retenção, nem conceituação.

Art. 15. O Conselho de Classe deverá ser realizado conforme Calendário Escolar, definido pela Secretaria Municipal de Educação (SME), a cada ano letivo, com o objetivo de fazer a análise dos dados significativos e tomar decisões a respeito de:


I – desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico (PPP);

II – trabalho pedagógico em sala de aula;

III – processo de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos;

IV – desenvolvimento das atividades de recuperação paralela, do reagrupamento flexível e do Centro de Estudos do Aluno (CEST); e,

V – aprovação ou retenção de alunos.


Art. 16. O Conselho de Classe será constituído por:

I – Diretor e/ou Diretor-Adjunto e/ou Professor de Apoio à Direção, quando houver na escola;

II – Coordenador Pedagógico;

III – Supervisor Escolar e/ou Orientador Educacional, quando houver na escola;

IV – Todos os professores regentes das turmas envolvidas, inclusive o Professor da Sala de Leitura, o professor do Centro de Estudos do Aluno (CEST), Professor Orientador do PEJA e, nos casos de alunos com necessidades educacionais especiais, o Professor Itinerante e/ou da Sala de Recursos;

V – Dois representantes do Conselho Escola-Comunidade (CEC), sendo um do segmento responsável por aluno e outro do segmento funcionário;

VI – Dois alunos, sendo um o representante do segmento aluno no CEC e outro, um componente da diretoria do Grêmio Estudantil.


Parágrafo único. O Conselho de Classe será instalado e deliberará com a presença de 2/3 dos membros que o integram, sob a presidência do Diretor da Unidade Escolar ou do Diretor-Adjunto, no caso de comprovada impossibilidade de participação do primeiro.

Art. 17. Durante o Conselho de Classe será elaborada ata, contendo o registro dos aspectos discutidos e as linhas de ação redefinidas para o período seguinte.

Art. 18. É considerada falta grave a ausência do professor no Conselho de Classe, conforme o Parecer CEE n.º 139/96.


Parágrafo único. No caso de ausência justificada, o professor deverá deixar por escrito, um relatório contendo a auto-avaliação de seu trabalho pedagógico e a análise do desenvolvimento da aprendizagem de seus alunos e de sua(s) turma(s).


Art. 19. São documentos da Avaliação Escolar:

I – Registro de Classe;

II – Ficha de Avaliação;

III – Boletim Escolar;

IV – Relatório de Transferência, para alunos do Ensino Fundamental e do PEJA;

V – Relatório de Acompanhamento, para alunos de Classe Especial;

VI – Histórico Escolar;

VII – Certificado.


Parágrafo único. O modelo de cada um destes documentos será definido em Portaria.


Art. 20. O Registro de Classe é o documento oficial da Rede Municipal de Ensino, em todos os seus níveis e modalidades, para a anotação das ações pedagógicas e do desenvolvimento e aprendizagem dos alunos pelos professores regentes.


Parágrafo único. O Registro de Classe compõe-se de quatro partes:


I – Ação Pedagógica, que contém o Planejamento Pedagógico – diagnóstico da turma e proposta geral de trabalho – e o Replanejamento Periódico – necessidades percebidas no desenvolvimento do trabalho pedagógico com a turma e revisões do Planejamento Pedagógico;


II – Anotações Diárias, que traz a Relação de Alunos, a Apuração da Frequência e o Registro das Vivências da Turma;


III – Registro sobre os alunos, que se destina a observações e reflexões significativas sobre o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos;


IV – Registro de Reuniões com os Responsáveis, contendo os assuntos tratados e a frequência.


Art. 21. A Ficha de Avaliação, que será preenchida ao final do 1.º Ciclo de Formação e ao final de cada ano escolar (4.º ao 9.º), deverá conter os objetivos trabalhados, estando assinalado se o aluno atingiu integral ou parcialmente esses objetivos, sua conceituação final e sua frequência.


Parágrafo único. A Ficha de Avaliação deve acompanhar o Histórico Escolar, quando da transferência do aluno ao final de um Ciclo de Formação.


Art. 22. O Boletim Escolar, que será preenchido a cada Conselho de Classe, é documento de ciência ao responsável e ao próprio aluno sobre o desenvolvimento e a aprendizagem, devendo conter sua conceituação e frequência.


Art. 23. O Relatório de Transferência, no Ensino Fundamental e no Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA), conterá observações sobre o desenvolvimento e a aprendizagem, elaboradas a partir das anotações no registro de Classe.


Parágrafo único. Este relatório acompanhará o Histórico Escolar em caso de transferências.


Art. 24. O Relatório de Acompanhamento do aluno de Classe Especial será preenchido no período de cada Conselho de Classe, em duas vias, sendo uma para o arquivo da Unidade Escolar e outra para o responsável pelo aluno.


Parágrafo único. Este relatório acompanhará o Histórico Escolar, quando de sua transferência para outra Unidade Escolar.


Art. 25. O Histórico Escolar, documento oficial de conclusão do Ensino Fundamental e de transferência, deve resumir o percurso do aluno ano a ano, até o último cursado, contendo, no mínimo:


I – designação e denominação da escola;

II – dados de identificação pessoal do aluno;

III – conceituação e percentual de frequência obtidos, bem como o nome do estabelecimento escolar em que estudou, ano a ano;

IV – indicação do próximo grupamento a cursar.


Art. 26. O Certificado constitui o documento oficial de conclusão do Ensino Fundamental para os que terminarem o 9º ano ou o Bloco II do Programa de Educação de Jovens e Adultos II (PEJA II).


Art. 27. Os critérios de avaliação que constam neste Decreto deverão ser do conhecimento de toda a comunidade escolar.


Art. 28. Os casos omissos, após análise do Coordenador Regional de Educação, serão resolvidos pelo Diretor do Departamento Geral de Educação – E/DGED.


Art. 29. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.


Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2009 – 444º ano da Fundação da Cidade.


EDUARDO
PAES

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Alfabeto Divertido



Alfabeto Divertido

Férias chegando ao fim e está na hora de começarmos a pensar em algo para deixar nossa Sala de Aula mais.
Nada mais prático do que um Alfabeto bem colorido, que chame a atenção dos nossos alunos
.

Aqui vai uma sugestão criada pelo site http://www.kidleitura.com/
































Calendário Pré Escola e Ensino Fundamental-2009



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Calendário das Escolas Municipais do Rio de Janeiro - 2009




Clique em cima do calendário para melhor visualização.


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Blog: Ferramenta contra violência nas escolas






A notícia saiu no Diário do Pará, de 11/12/2008 (clique na imagem para aumentar)
Eis aqui uma bela iniciativa do Comando da Polícia Militar do Pará que merece todo apoio e elogios da comunidade de educadores: um Blog como veículo para os nossos estudantes da rede pública denunciarem as agressões e abusos de que forem vítimas, bem como relatar algum crime, casos de drogas etc.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Marcas de Batom no Banheiro...



Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada:

uma turma de meninas de 12 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom.

O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia.

Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom...

Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora.

No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram. ...

No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro,e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho.

O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.

Nunca mais apareceram marcas no espelho! (Ecaaaaaaaaa) kkkkk ...


Moral da história: Há professores e há educadores ...

Comunicar é sempre um desafio!


Às vezes precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.

Fonte: http://dihitt.com.br/marystar - Rosemary Quintas.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Sugerindo...


Sugerindo algumas possibilidades de trabalho com Blog Educativo:
1. Blog para a troca de experiências com outros Professores.
2. Um Jornal para a Escola.
3. Divulgação de Trabalhos interdisciplinares.
4. Síntese de Conteúdos.
5. Apresentação de Projetos Educacionais - Políticos Pedagógicos...

Refletindo...


Neste mundo onde o mais importante é"ter",
"ser" fica em segundo plano.
Temos que aprender a cativar. E se deixar cativar.
Cativem mais em 2009.
Deixem-se cativar sem reservas.
Vocês já me cativaram!
Sintam -se responsáveis.





__ "O que quer dizer cativar?
Perguntou o Pequeno Príncipe?
__ Significa criar laços.
Respondeu a raposa.
__ Criar laços?
__ Isso mesmo, disse a raposa.
__ Só se conhecem as coisas que se cativa e tu te
tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

FELICIDADE


A felicidade está tão perto da gente.
Mas tão perto que não a percebemos.
Está...
No olhar de uma criança,
Num simples abraço,
Numa palavra de carinho,
Na luz do sol,
No vento que anuncia a chuva,
Nas flores, nos pássaros
No céu, na lua e nas estrelas...
A felicidade esta em todo lugar.
Mas somos cegos, surdos e mudos
Para poder percebê-la.
Queremos "tocar" a "Dona Felicidade".
Mas ela, é intocável
Só é sentida
Lá dentro do coração... Vamos abrir todos os nossos sentidos.
Deixá-los livres para perceberem os mínimos detalhes do
dia a dia.
Tente, passe um dia só, percebendo e sentindo seus
"Pedacinhos de Felicidades".
No final do dia,
você irá descobrir que não precisa muito para ser feliz.
Basta juntar os pequenos momentos para que se tornem grandes
Responder

Comemorações 2009

ANO INTERNACIONAL DA ASTRONOMIA

Em 2009, ano da Astronomia, comemoram-se 400 anos das descobertas de Galileu.
Não foi simplesmente construir uma luneta e olhar para o céu, mas ele iniciou um novo trabalho na Física.
Nada parou por ali, Galileu deixou um legado à humanidade




O ano será marcado por uma série de comemorações em vários campos do conhecimento e da cultura, como biologia, música, artes, astronomia, literatura e política.
Abaixo você encontra uma lista com algumas dessas comemorações.
Para saber um pouco mais sobre cada uma delas entre no site abaixo:

Ano Internacional da Astronomia



Ano de Darwin
200 anos de nascimento (1809-1882)




Homenagem ao Ano Darwin

Música, Literatura, Artes


Ano Euclides da Cunha
100 anos de falecimento



50 anos falecimento



100 anos de nascimento

Ecologia
Ecologia/moda FAO/ONU
Ano Internacional das Fibras Naturais Algodão, lã, seda, juta, linho, sisal ...
As fibras naturais indústriais empregam milhões de pessoas e ajudam a tornar o nosso planeta mais verde.
O Ano Internacional das Fibras Naturais é inaugurada oficialmente em 22 de janeiro de 2009, na sede da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Roma.
Objetivos sensibilizar e estimular a procura de fibras naturais, promovendo a eficiência e a sustentabilidade das indústrias de fibras naturais
Ecologia UNESCOAs Nações Unidas se esforça para levantar fundos para a proteção dos primatas ameaçados de extinção devido a doenças (inclusive Ebola), o desmatamento, o conflito armado e à caça por sua carne ou para torná-los animais de estimação.

Relações Internacionais
Relações Internacionais
Ministério da Cultura
O França.br 2009 foi acordado pelos presidentes da República do Brasil e da França em reciprocidade ao Ano do Brasil na França, realizado em 2005. O Ano da França no Brasil está previsto para acontecer entre abril e novembro de 2009. A idéia é proporcionar à França a oportunidade de apresentar, nas diversas regiões brasileiras, as diferentes formas de sua cultura.

Acesse o site do França.br 2009: http://www.cultura.gov.br/franca_br2009/.

Relações Internacionais UNESCO

Em 20 de novembro de 2006, a Assembléia Geral das Nações Unidas decidiu proclamar o ano de 2009 como o Ano Internacional da Reconciliação. A resolução 61/17 expressa a determinação em concretizar os processos de reconciliação nas sociedades afetadas ou divididas por conflitos, descrevendo tais processos como necessários para o firme estabelecimento da paz duradoura.

Um pouco da história da Escola Napion






A Escola 04.30.005 Tenente General Napion situada à Avenida Almirante Frontin, nº 50 – Ramos, inaugurada as nove horas do dia 24 de março de 1972 , faz parte da Rede Pública de Ensino Fundamental, mantida pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e administrada pela Secretaria Municipal de Educação, tendo sido construída durante o Governo do Estado da Guanabara pelo então governador Exmo Sr.Antônio de Pádua Chagas Freitas, o Secretário de Estado de Educação e Cultura, o Sr. Fernando de Carvalho Barata, a Diretora do Departamento de Educação Primária, a Sra. Profª Maria Cândida de Lima Marques Henrique.


Diretores da Escola
* 1972/1984 – Professora Maria Helena B. P. de Azevedo e Castro
* 1985/1986 - Professora Vera Lúcia Lannes de Camargo
* 1987/1988 - Professora Suely Maria Sochacki Bizetti
* 1989/1996 - Professora Dalila Antonieta Braga Nunes
* 1997/2000 - Professora Eliane Paiva Teixeira de Castro
* 2001/2004 -Professora Simone Verônica da Fraga Soares
* 2005/2008 -Professora Acyrema dos Santos
* 2009... -Professora Simone Verônica da Fraga Soares

O nome da escola foi escolhido em homenagem ao Tenente General Carlos Antônio , Napion, nascido em Turim, na Itália, Cadete do Corpo Real de Artilharia, atingiu o último acesso à hierarquia Militar do Brasil tendo sua efetivação no posto de Tenente General.

A grande figura de engenheiro que liderou e ainda simboliza a implantação da indústria Militar no Brasil, é sem dúvida a do Tenente General Carlos Antônio Napion, a quem se deve entre outros serviços relevantes, a organização do arsenal real do exército e da fábrica de pólvora da Lagoa Rodrigo de Freitas – Fábrica da Estrela.

A Escola atende atualmente 1350 alunos do Ensino Fundamental ( do período inicial do primeiro ciclo de formação ao período final do terceiro ciclo de formação)


A administração de nossa Comunidade Escolar está organizada da seguinte forma:
* Diretora Professora Simone Verônica da Fraga Soares
* Diretora Adjunta Professora Solange Marion

O trabalho pedagógico da Escola pressupõe a integração de todos os professores, garantindo a interdisciplinaridade , incluindo o trabalho desenvolvido no Laboratório de Informática, na Rádio-Escola e na Sala de Leitura que é voltado para a promoção da leitura e para a formação de leitores.

Biografia: Tenente General Napion


ESCOLA MUNICIPAL 04.30.005 TENENTE GENERAL NAPION
AV. ALMIRANTE FRONTIN, 50 - RAMOS - RJ.
TEL 2260- 5315



Carlos Antônio Napion nasceu em Turim na Itália, a 30 de outubro de 1757, onde, como militar e engenheiro dotado de cultura técnico-especializada na área do Material Bélico, alcançou o posto de major.

A partir de 1800 passou a prestar serviços ao Exército do Reino de Portugal e, em 1808, VI, veio para o Brasil com o Príncipe Regente D. João onde recebeu a missão de lançar as bases e promover o desenvolvimento da indústria bélica nacional. Com dinamismo, descortino e objetividade, o ínclito militar lançou a semente da logística do material. Atingiu o posto de tenente-general, o último da hierarquia militar no Brasil, no qual veio a falecer em 22 de junho de 1814, quando presidia a Junta da Real Academia Militar.


Prestou relevantes serviços ao Brasil quando este se tornou Reino Unido a Portugal e Algarve. Em razão disso, teve brilhante trajetória militar, ascendendo ao posto de oficial-general exclusivamente por seus méritos. Dentre seus trabalhos, destacam-se o esforço que empreendeu nos primórdios da industrialização do País e os livros técnicos que escreveu.

Alguns dos cargos exercidos por Napion:

- Inspetor-Geral da Real Junta Fazenda dos Arsenais, Fábricas e Fundições;
- Diretor do Arsenal Real do Exército;- Diretor e Organizador da Real Fábrica de Pólvora da Lagoa;
- Inspetor-Geral de Artilharia;
- Membro do Conselho Supremo Militar;- Inspetor e Fiscal da Real Fábrica de Ferro de São João de Ipanema; e
- Presidente da Junta Militar da Academia Real Militar.
Patrono do Quadro de Material Bélico.

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