Sala de Leitura Monteiro
Lobato
Profª Nádia Rabelo
Projeto: POESIA EM TODA
PARTE
Um poeta é sempre irmão
do vento e da água:
deixa seu ritmo por onde passa."
Cecília Meireles
JUSTIFICATIVA
É
de grande importância proporcionar aos nossos alunos a convivência com a
poesia, permitindo o contato com diferentes autores e estilos, reavivando a
capacidade de olhar e ver o que é a essência do poético através de atividades
que permitam uma compreensão maior da linguagem poética e lhe dê condições para
que ensaie seus próprios passos em poesia.
OBJETIVOS
- Ler e conhecer poesias de autores diversos
- Estimular a prática da leitura-prazer
- Desenvolver a sensibilidade, a criatividade e senso crítico
- Realizar leitura de poemas observando a pontuação, a entonação e o ritmo adequados, bem como a temática e o significado de palavras desconhecidas no texto.
- Interpretar o texto poético, desenvolvendo um pensamento reflexivo
- Perceber as mensagens nas entrelinhas durante a leitura dos diferentes poemas
- Resgatar sentimentos e valores
"O
trabalho poético para Bakntin está inteiramente relacionado ao contexto social.
O poeta, afinal,seleciona palavras do contexto da vida onde foram embebidas e
se impregnaram de julgamentos de valor.
Bakntin, apoud Freitas, 1992,
p;127
Público alvo: alunos do 1º ao 5º ano
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Brincando
de Não Me Olhe
Não me olhe de lado
que eu não sou melado.
Não me olhe de banda
que eu não sou
quitanda.
Não me olhe de frente
que eu não sou
parente.
Não me olhe de trás
que eu não sou
satanás.
Não me olhe no meio
que eu não sou
recheio.
Não me olhe na janela
que eu não sou panela.
Não me olhe da porta
que eu não sou torta.
Não me olhe do portão
que eu não sou leitão.
Não me olhe no olho
que eu não sou caolho.
Não me olhe na mão
que eu não sou mamão.
Não me olhe no joelho
que eu não sou
espelho.
Não me olhe no pé
que eu não sou chulé.
Não me olhe de baixo
que eu não sou riacho.
Não me olhe de cima
que acabou a rima.
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Era uma vez
Era uma vez
um
gato cotó:
fez
cocô procê só.
E o gato
zarolho
veio
depois:
fez
cocô procês dois.
Tinha
também
um
gato zadrez:
fez
cocô procês três.
O
gato seguinte
usava
sapato:
fez
cocô procês quatro.
Quem
não conhece
o
gato Jacinto:
fez
cocô procês cinco.
Do
gato azarado
chegou
a vez:
fez
cocô procês seis.
Ah,
que beleza!
É
o gato coquete:
fez
cocô procês sete.
Bom
dia! Banoite!
E
o gato maroto:
fez
cocô procês oito.
E
o gato zebrado
também
resolve:
fez
cocô procês nove.
Viche!
Vem chegando
O
gato Raimundo:
Traz
cocô pra todo mundo.
Sérgio Caparelli
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