"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino." Paulo Freire
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
HOJE NOSSA ESCOLA RECEBEU A VISITA DE AUGUSTO PESSÔA, ATOR, CENÓGRAFO, FIGURINISTA, ARTE EDUCADOR, DRAMATURGO E CONTADOR DE HISTÓRIAS.
Sonia(Contadora de Histórias da Redes) nos apresentou o autor (Augusto Pessôa).
Nossos alunos ficaram encantados com a oportunidade de
conhecerem pessoalmente o autor do livro
Malasartes, histórias de um camarada chamado Pedro.
Profª Rosa (Coordenadora Pedagógica) e
Profª Simone (Diretora)
também estavam presentes.
Algumas obras do autor:
Histórias de Natal reúne belos contos populares de Natal, característicos de várias regiões do mundo, recontados e ilustrados pelo contador de histórias Augusto Pessôa.
Os textos, em sua maioria, explicam ícones relativos à data, como a presença boi e do burro no presépio, o costume de montar árvores de Natal, a meia colorida na janela e muitos outros.
Todas as narrativas trazem lições de amor, humildade e fraternidade.
São geralmente retratadas no imaginário popular como velhas, feias e repugnantes.
Manipulando magia negra, dando gargalhadas terríveis e voando em cima de vassouras.
Neste livro de Augusto Pessôa, Histórias de Bruxas, elas são retratadas de outra forma: mulheres lindas e misteriosas.
Seres fantásticos que tanto podem ter poderes mágicos com conhecimentos sobre a natureza, como podem ter como única força sobrenatural a sedução.
Nas cinco histórias que compõe o livro, as velhas de nariz avantajado e roupas pretas dão lugar a mulheres belíssimas e sensuais. Criaturas cercadas de lirismo, magia e encantamento.
Esta obra premiada de Augusto Pessôa chega ao público com um tiragem limitada, com ilustrações coloridas do próprio autor.
Quem nunca ouviu falar em Pedro Malasartes, o caipira que de bobo não tem nada e vive tirando vantagem das situações e ludibriando os outros com sua astúcia disfarçada de ingenuidade?
Presente em várias histórias da cultura popular, Malasartes é parente literário de Macunaíma e de João Grilo, e pode até ser considerado um personagem "cosmopolita".
Segundo Augusto Pessôa, autor de Malasartes: histórias de um camarada chamado Pedro, lançamento da Rocco Jovens Leitores, o espertinho com cara de bobo é encontrado na literatura de vários países, da Ásia à Europa, passando pela África, e pode ser comparado ao Scapino ou ao Arlequim da Commedia Dell?Arte.
Em Malasartes, Pessôa reuniu doze contos protagonizados pelo matuto personagem, colhidos em suas pesquisas sobre o folclore brasileiro.
Na apresentação, ele lembra que Malasartes está presente nos relatos de folcloristas como Câmara Cascudo, Basílio de Magalhães e Sílvio Romero, entre outros, "sempre apresentado com os clichês do típico homem do povo: magro, amarelado, aparentemente fraco e feio".
Sua distinção dos heróis tradicionais da literatura é que, ao contrário destes, que têm como meta vencer os poderosos e alcançar a felicidade através do casamento e da fortuna, Malasartes vive de pequenas espertezas e busca apenas seu prazer imediato.
"Ludibria os poderosos com sua astúcia não para tomar-lhes o lugar ou a fortuna, mas para conseguir uma soma de dinheiro que garanta sua diversão", diz o autor. E depois de torrar os tostões, ele sai em busca de novas aventuras.
Pois este personagem que está mais para um anti-herói nacional é protagonista de boas e divertidas histórias. No livro, ilustrado com maestria por Roberta Lewis, as melhores peripécias do camarada Pedro são recontadas em verso e prosa, ao sabor da tradição popular. Contos como
"Um emprego para Malasartes",
"A árvore que dava dinheiro",
"Sopa de pedra"
e o surpreendente "Malasartes no céu", em que o matuto engana São Pedro, e tantos outros presentes no livro, comprovam a sagacidade do caipira e mostram como a cultura popular ainda tem muito o que contar para as novas gerações.
domingo, 28 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Livro de Poemas produzido pela turma 9901 - Profª Michelle
A linguagem poética familiariza o aluno com a poesia, para que tenha prazer em ler e ouvir poemas e, sobretudo, para que se sinta motivado a expor suas emoções, dar liberdade de criar, brincar com as palavras, fluir sua imaginação´.
Parabéns à Profª Michelle e aos alunos da turma 9901 pelas produções!!!
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
IV Encontro de Cinema Negro Brasil - ÁFRICA & CARIBE
Saiba mais: http://www.encontrodecinemanegro.com.br/programacao/index.html
Programação: Wole Soyinka - 52'
Akin Omotoso (África do Sul/Nigéria)
Foi agraciado com o Nobel de Literatura de 1986. Muitos o consideram o dramaturgo mais notável da África.
Soyinka fez faculdade na University College (1952-1954), em Ibadan, e na University of Leeds (1954-1957), na Inglaterra, onde ele se formou com menção honrosa em Literatura inglesa.
Ele trabalhou no Teatro da corte real (Royal Court Theater) em Londres antes de retornar a Nigéria para se dedicar ao estudo da dramaturgia africana. Soyinka lecionou nas universidade de Lagos e Ife (tornando-se professor de Literatura comparativa nesta instituição de ensino em 1975).
Soyinka participou ativamente na história política da Nigéria.
Em 1967, durante a Guerra civil nigeriana, ele foi preso pelo Governo federal mantido em confinamento solitário na prisão por suas tentativas de mediar a paz entre os partidos em guerra.
Na prisão ele escreveu poemas que mais tarde viriam a ser publicados em uma coleção sob o título Poems from Prison. Soyinka foi liberado vinte e dois meses mais tarde após haver se formado uma conscientização internacional sobre a sua situação.
Mais tarde ele recontou a sua experiência no confinamento em um livro: The Man Died: Prison Notes.
Soyinka tem criticado abertamente as administrações da Nigéria e de tiranias políticas mundo afora, inclusive fez denúncias contra o regime de Mugabe de Zimbabwe.
Muitos de seus escritos tratam do que ele chama de "the oppressive boot and the irrelevance of the colour of the foot that wears it", ou seja, parafraseando: o coturno opressivo e a irrelevância da cor do pé que a calça.
Essas formas de pensar e de se expressar tem causado grande risco de morte ao autor, especialmente durante o governo do ditador nigeriano Sani Abacha (1993-1998).
Durante a ditadura do General Abacha, Soyinka se retirou de seu país de origem em exílio voluntário (passando a maioria desse tempo nos Estados Unidos onde lecionou na University of Emory, na cidade de Atlanta.
Quando do retorno do governo civil na Nigéria, em 1999, Soyinka aceitou emérito da Ife (agora Obafemi Awolowo University, mas somente com a condição de que nenhum dos ex generais do regime prévio jamais fossem designados como chanceller da universidade no futuro.
Após algum tempo na África, ele passou a ocupar a cadeira Elias Ghanem Professor of Creative Writing no Departamento de inglês da University of Nevada, na cidade de Las Vegas, Estados Unidos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wole_Soyinka
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