Sonia(Contadora de Histórias da Redes) nos apresentou o autor (Augusto Pessôa).
Nossos alunos ficaram encantados com a oportunidade de
conhecerem pessoalmente o autor do livro
Malasartes, histórias de um camarada chamado Pedro.
Profª Rosa (Coordenadora Pedagógica) e
Profª Simone (Diretora)
também estavam presentes.
Algumas obras do autor:
Histórias de Natal reúne belos contos populares de Natal, característicos de várias regiões do mundo, recontados e ilustrados pelo contador de histórias Augusto Pessôa.
Os textos, em sua maioria, explicam ícones relativos à data, como a presença boi e do burro no presépio, o costume de montar árvores de Natal, a meia colorida na janela e muitos outros.
Todas as narrativas trazem lições de amor, humildade e fraternidade.
São geralmente retratadas no imaginário popular como velhas, feias e repugnantes.
Manipulando magia negra, dando gargalhadas terríveis e voando em cima de vassouras.
Neste livro de Augusto Pessôa, Histórias de Bruxas, elas são retratadas de outra forma: mulheres lindas e misteriosas.
Seres fantásticos que tanto podem ter poderes mágicos com conhecimentos sobre a natureza, como podem ter como única força sobrenatural a sedução.
Nas cinco histórias que compõe o livro, as velhas de nariz avantajado e roupas pretas dão lugar a mulheres belíssimas e sensuais. Criaturas cercadas de lirismo, magia e encantamento.
Esta obra premiada de Augusto Pessôa chega ao público com um tiragem limitada, com ilustrações coloridas do próprio autor.
Quem nunca ouviu falar em Pedro Malasartes, o caipira que de bobo não tem nada e vive tirando vantagem das situações e ludibriando os outros com sua astúcia disfarçada de ingenuidade?
Presente em várias histórias da cultura popular, Malasartes é parente literário de Macunaíma e de João Grilo, e pode até ser considerado um personagem "cosmopolita".
Segundo Augusto Pessôa, autor de Malasartes: histórias de um camarada chamado Pedro, lançamento da Rocco Jovens Leitores, o espertinho com cara de bobo é encontrado na literatura de vários países, da Ásia à Europa, passando pela África, e pode ser comparado ao Scapino ou ao Arlequim da Commedia Dell?Arte.
Em Malasartes, Pessôa reuniu doze contos protagonizados pelo matuto personagem, colhidos em suas pesquisas sobre o folclore brasileiro.
Na apresentação, ele lembra que Malasartes está presente nos relatos de folcloristas como Câmara Cascudo, Basílio de Magalhães e Sílvio Romero, entre outros, "sempre apresentado com os clichês do típico homem do povo: magro, amarelado, aparentemente fraco e feio".
Sua distinção dos heróis tradicionais da literatura é que, ao contrário destes, que têm como meta vencer os poderosos e alcançar a felicidade através do casamento e da fortuna, Malasartes vive de pequenas espertezas e busca apenas seu prazer imediato.
"Ludibria os poderosos com sua astúcia não para tomar-lhes o lugar ou a fortuna, mas para conseguir uma soma de dinheiro que garanta sua diversão", diz o autor. E depois de torrar os tostões, ele sai em busca de novas aventuras.
Pois este personagem que está mais para um anti-herói nacional é protagonista de boas e divertidas histórias. No livro, ilustrado com maestria por Roberta Lewis, as melhores peripécias do camarada Pedro são recontadas em verso e prosa, ao sabor da tradição popular. Contos como
"Um emprego para Malasartes",
"A árvore que dava dinheiro",
"Sopa de pedra"
e o surpreendente "Malasartes no céu", em que o matuto engana São Pedro, e tantos outros presentes no livro, comprovam a sagacidade do caipira e mostram como a cultura popular ainda tem muito o que contar para as novas gerações.
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